(Foto: Vipcomm) |
A realização ou não de treinos abertos da seleção brasileira em Goiânia gerou um atrito, que ainda se arrasta, entre a Polícia Militar (PM) e a delegação do Brasil. Depois de dois dias em que a CBF deu a entender que a decisão de liberar a entrada do público teria de partir da polícia goiana, o comando da PM de Goiás procurou a chefia da delegação, nesta quarta-feira, a fim de pedir um discurso moderado, que não sugerisse aos torcedores que é a polícia que não quer a torcida nos treinos da seleção.
O administrador Guilherme Ribeiro e um militar que integra a equipe do coronel Castelo Branco, chefe de segurança da CBF, foram procurados por um alto oficial da PM de Goiás, que manifestou contrariedade com as manifestações que, segundo ele, induziam o torcedor a se voltar contra os policiais militares, por causa da proibição de acesso aos treinos.
(Foto: Bill Guerra/AgMais) |
"Não somos bobos, ninguém aqui nasceu ontem. Havia um discurso que responsabilizava a PM pela não liberação dos treinos. Na conversa com o pessoal da CBF, pedimos gentilmente que isso não se repetisse", contou outro integrante da cúpula da PM de Goiás.
Nesta quarta-feira, o treino em dois períodos no CT do Goiás não foi aberto ao público, assim como nas atividades anteriores em Goiânia, uma delas na estádio do clube, na terça, quando a seleção ouviu vaias dos torcedores ao deixar o local.
Nesta quinta-feira, a seleção brasileira volta a treinar no CT do Goiás, somente à tarde. Mais uma vez sem público.
Fonte: Mais Goiás