quarta-feira, 5 de junho de 2013

Está sendo julgado hoje o borracheiro que supostamente assassinou a esposa

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Luciano no banco dos réus nesta quarta-feira
Ele diz que ela suicidou. Mas Luciano Batista de Oliveira, o borracheiro iporaense apelidado de Pajé, responde por crime de homicídio. Há acusação de que ele simulou o suicídio da esposa Daniele Jardim Santana de Almeida.

O fato se deu em 19 de março de 2012 e repercutiu muito em Iporá. O julgamento está acontecendo nesta quarta-feira, 5, no auditório do Tribunal do Juri desta Comarca. Pajé está sentado no banco dos réus e tem na defesa o advogado Palmestron Francisco Cabral. O promotor Vinicius Borges atua na condenação. O juiz João Geraldo Machado preside a sessão de julgamento.

O fato

Luciano Batista Almeida, o Pajé, borracheiro em Iporá, a princípio, avisou que a esposa tinha suicidado. Daniele Jardim Santana, de 24 anos, foi encontrada morta por asfixia nesta madrugada em sua residência, no local conhecido como Pesgue Pague São Jorge (próximo ao Lago).

A morte foi apresentada para a polícia pelo marido Luciano Batista Almeida, de 32 anos, como se fosse suicídio, mas as investigações da Polícia nunca descartaram a possibilidade de homicídio. Em razão disso, Luciano, conhecido como Pajé da Borracharia, foi recolhido ao presídio até que fossem concluídas as investigações.

Pajé foi ouvido na Delegacia de Polícia. Dois fatores que chamaram a atenção foram: havia dois sinais de enforcamento no pescoço da vítima, um mais embaixo e outro no alto, próximo ao maxilar. Isso significou que ele asfixiou a esposa no sinal inferior, enquanto que o sinal de cima foi o da simulação. Inclusive, a corda da asfixia foi encontrada com sinais de pelos humanos. Esse foi o segundo fator determinante para a conclusão dos investigadores.

Fonte: Oeste Goiano