Motoristas disseram à PM que suspeita agredia quem não fizesse doação.
Ela ameaçou tirar a roupa na delegacia e passou por centro psiquiátrico.
No momento da ocorrência, um militar descobriu que ela não era cadeirante. “Tive que pegar ela no colo, a coloquei dentro da viatura achando que ela era cadeirante. No instituto de identificação aconteceu um milagre: ela saiu andando”, conta o policial Sérgio Neiva Barbosa.
Encaminhada ao 1º Distrito Policial, a mulher foi autuada por contravenção, ou seja, por enganar as pessoas. O crime é considerado uma infração de menor gravidade. Então, a suspeita foi liberada. No entanto, ela não queria ir embora da delegacia sem a cadeira de rodas e o dinheiro.
Nervosa, Rosimary batia nas portas da delegacia para reaver o que ficou apreendido. Ela ameaçou tirar a roupa. Devido à confusão, o Corpo de Bombeiros foi acionado para encaminhar a mulher ao Pronto Socorro Psiquiátrico Wassily Chuc. Para conseguir levá-la, os bombeiros tiveram de amarrá-la e colocar na maca.
A falsa cadeirante passou a noite em observação no centro psiquiátrico. Na madrugada, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, Rosimary foi liberada e voltou para casa com a família.
A delegada Ellen Vasconcelos pede à população que denuncie casos como esse à Polícia Civil. As vítimas devem informar os danos que sofreram, como o carro riscado. "Além do dano, elas estão sendo vítimas de um estelionato. Porque essa senhora está numa cadeira de rodas pedindo dinheiro na rua e ela tem condição de andar, trabalhar, fazer qualquer coisa", ressalta.
Cadeira de rodas usada pela mulher para pedir esmola (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera) |
Fonte: G1 GO, com informações da TV Anhanguera