Vizinhos denunciaram agressão; animal estava com mandíbula quebrada.
Dona da casa ainda foi detida e autuada por abandono de incapaz, em Goiás.
![]() |
Cadela é encontrada com mandíbula quebrada e sem dentes (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera) |
Uma mulher de 41 anos é suspeita de maltratar sua cadela, que foi encontrada com a mandíbula quebrada, em Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia. A agressão foi denunciada por vizinhos à Polícia Militar. Quando os policiais chegaram à casa da mulher, além de constatar o espancamento da cachorra, eles encontraram um menino de 4 anos sozinho, que é filho da suspeita. Ela foi detida e autuada por abandono de incapaz.
Em depoimento à Polícia Civil, a mulher negou que maltratasse a cachorra. No entanto, ela confirmou que costuma deixar o filho sozinho em casa. "Parece que já é um ato corriqueiro, que ela vem deixando essa criança sempre sozinha, segundo vizinhos", afirmou a conselheira tutelar Marie Cristine Silva. O Conselho Tutelar de Anápolis informou que vai acompanhar a situação do menino.
Já a cadela não vai ficar mais na casa da mulher. O animal foi levado para a Associação Protetora e Amiga dos Animais de Anápolis (Aspaan). A presidente da associação, Thays Gomes, comentou que a cachorra estava muito suja, com a mandíbula quebrada e sangrando. Com o espancamento, ela também teve alguns dentes arrancados.
A cadela fez exames de sangue e raio x e aguarda cirurgia para colocar pino no maxilar. Ela deve ficar sob os cuidados da Aspaan durante o tratamento. "A reabilitação dela deve demorar de dois a três meses. No começo, ela só poderá comer comida pastosa", declarou Thays Gomes.
O caso será investigado pelo 4º Distrito Policial de Anápolis. A Polícia Civil registrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por maus-tratos a animais. Ela ainda foi autuada em flagrante por abandono de incapaz.
A cadela fez exames de sangue e raio x e aguarda cirurgia para colocar pino no maxilar. Ela deve ficar sob os cuidados da Aspaan durante o tratamento. "A reabilitação dela deve demorar de dois a três meses. No começo, ela só poderá comer comida pastosa", declarou Thays Gomes.
O caso será investigado pelo 4º Distrito Policial de Anápolis. A Polícia Civil registrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por maus-tratos a animais. Ela ainda foi autuada em flagrante por abandono de incapaz.
A mulher foi encaminhada para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), onde ficou detida. Entretanto, ela foi liberada ao pagar fiança no valor de um salário mínimo (R$ 678). A suspeita vai responder ao processo em liberdade.
Fonte: Do G1 GO, com informações da TV Anhaguera